segunda-feira, 28 de junho de 2010


A nova manhã que eu finalmente encontrei vai interromper o tempo
O destinho que eu busco não era o futuro,
Buscava apenas o que já havia no passado

As lembranças de que eu nao me perdôo nao param de ressoar
E também parece que não vão me absorver.

Aos poucos, às apalpadelas, os conflitos
Vão fazer minhas bochechas cansadas transbordarem

Será que, algum dia, a chuva vai parar?
Um tempo longo, frio
Por que a chuva me escolheu?
Será que posso me cobrir?

Sem saber se a chuva vai parar.
Hoje também continuará chovendo, mas
Debaixo de um guarda-chuva me entregue gentilmente
Continuo junto ao calor.

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