terça-feira, 20 de julho de 2010



Vislumbro no imediato momento no fluxo do tempo
para gravar na memória do mundo ando acreditando
Não vejo ninguém olhando sonhos
Nem tudo precisa ser abandonado
Com um desejo que não posso render em meu coração
Continuo preso entre a realidade e os ideais
Mesmo com a perna acorrentada ao sacrifício
Estou cheio com um impulso cego
Com um grito do coração
"Falsidade" "Medo" "Armadilhas" "Tristeza"
É muito negativismo
Não há mais limite de fraqueza
Sou um malandro que sabe o que é solidão
Abrangidas por esta cidade cheia de coisas
Não existe tal coisa
Para ver o tal aperto da mão da estrada que leva para o futuro

terça-feira, 13 de julho de 2010


Em algumas épocas, as pessoas tentam machucar o mesmo que foram machucadas
Em algumas épocas, as pessoas tentam ser amadas o mesmo que amaram
De um em um, a realidade apenas ultrapassa o ideal, e vai em direção ao futuro

No caminho de volta muito sozinho, continuo a andar levando a vontade de ter alguém comigo
Ando passando as unhas nas pequenas desculpas espalhadas pelos cantos da rua
Nunca é tarde, não é tarde demais. Vou tentar acreditar nessas palavras, sem pensar muito
Fora da lógica, tenho algo que preciso fazer, algo que deixei incompleto

A minha vida até agora, com certeza, não foi nada incrível
Ao menos, a partir de hoje, vamos cantar a luz. Se for agora ainda dá tempo
Mesmo que não seja uma luz linda e pura, é melhor do que desitir. Vai, atravesse a escuridão

Sem chuva, sem arco-íris Levante a mão aos céus
Para o céu aberto

segunda-feira, 12 de julho de 2010




A cidade do vento que está no outro lado do tempo
Ei, me leve com você
Conceda o sonho de uma flor branca
Pegue a minha mão com seus dedos gentis
Ei, pelo longo caminho
Quero que me guie até onde você está
De tarde, a sua voz cantante nunca cessa
Eu acordo, e nós dois nos tornamos um
Essa deve ser a primeira vez que eu sei
Significado da felicidade
Sua voz cantante ressoa, por
Todo o meu coração, alta e triste
Numa noite quando eu durmo
Sem saber o significado da felicidade
Por trás de um sonho que eu não sei ainda
Ei, pelo longo caminho
Juntos podemos ir para a cidade do vento

domingo, 11 de julho de 2010




Desde o começo eu já sabia, por isso, não sinto tristeza
Aos poucos parece que começo a contar os números

As cores secas da vegetação começam a desbotar
E eu começo a não entender o fim das estações

Os dias que traçam as pegadas
Está chamando os dias em que as pegadas não podem ser ouvidas
Para uma pessoa sem expectativa como eu
O amanhã é uma coisa que eu não posso

Seguindo o som da vegetação secando, sinto o fim das estações
Quando a flor começar a se colorir, o que restará para mim?

A Lua fecha a cortina, mas o Sol me iluminará
Desde o começo eu já sabia, por isso, não sinto tristeza

Mesmo que as noites em claro não terminem mais
Mesmo que a estrela que sempre esteve brilhando aí suma...
Mesmo que todas as luzes que iluminam a cidade se apaguem...
Os rostos felizes das pessoas que devo proteger
E também o fim da pessoa que amei
Por ter visto tudo isso pelo menos por 10 minutos
Pra mim, é o bastante...

A canção da ovelha, em uma noite longa e escura

quinta-feira, 8 de julho de 2010




Você sempre diz que essa cidade é aborrecida
Procura por um lugar ao sol
A música que cantarola é uma fraude da mesma
Música de sempre
Recusa uma nova música
Se sente insegura porque em algum lugar do
Coração ainda acredita no futuro

Baby é você
Essa dor um dia se tornará uma lembrança
Você é única, sinta sem pensar, e deixe o
Corpo todo estremecer
Escolho você a um lugar sagrado

Baby, sou eu
Você nunca está sozinha pois eu estarei sempre
Aqui
Nós deveríamos ser um só
Que mesmo dando passos errados não me importo,
Para você agora
Quero te fazer entender o sentido do tempo e
Da esperança.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Achei um 3x4 teu e não quis acreditar

Que tinha sido a tanto tempo atrás
Um exemplo de bondade e respeito
Do que o verdadeiro amor é capaz.

A minha escola não tem personagem
A minha escola tem gente de verdade
Alguém falou do fim do mundo,
O fim do mundo já passou
Vamos começar de novo:
Um por todos, todos por um.

O sistema é maus, mas minha turma é legal
Viver é foda , morrer é difícil
Te ver é uma necessidade
Vamos fazer um filme.

E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

Sem essa de que: "Estou sozinho."
Somos muito mais que isso
Somos pingüim, somos golfinho
Homem, sereia e beija-flor

Leão, leoa e leão-marinho
Eu preciso e quero ter carinho, liberdade e respeito
Chega de opressão.
Quero viver a minha vida em paz.

terça-feira, 6 de julho de 2010




Sol de verão, que mexe com a minha cabeça
Está caindo em tudo que eu conheci
Tempo irá dar um beijo de adeus ao mundo
Caindo em tudo que eu conheci
É tudo que eu conheci

Um grito de morte não faz som
Desafiando tudo que eu conheci
Aqui estou, perdido e encontrado
Desafiando para tudo

Nos vivemos em um sonho morto
Se você sabe o que quero dizer
E tudo que eu conheci
É tudo que eu conheci

Alcance a roda que parte a borboleta
A chorosa chuva que preenche o vasto oceano
Eu tentei falar com Deus em vão
Chamando para se juntar dentro e fora de lugar nenhum
Disse "se você não me salvará, por favor não
desperdice meu tempo"

sábado, 3 de julho de 2010




Solidão não ter ninguém
Estou sozinho precisando de alguém
E o seu nome.... ele ecoa,
Dentro do vazio que é a solidão
E de repente vejo você sentada no sofá
Dizendo que sozinho não estou mais
Você está linda demais,
Você é um presente dos deuses
Me da a sua mão, me abraça forte eu quero você pra sempre
Você está linda demais,
Você é um presente dos deuses
Me da a sua mão, me abraça forte eu quero você pra sempre
Eu te convido pra sair para algum lugar
Vamos nos divertir
Eu acho que não tem ninguém não
Pra nos atrapalhar, não, não, não
Ou nos impedir
Eu olho pra você e começo a lembrar de anjos, de deuses, do céu
E falo pra você...
Você está linda demais,
Você é um presente dos deuses
Me da a sua mão, me abraça forte eu quero você pra sempre...

quinta-feira, 1 de julho de 2010




Não consigo mais contar as noites que desejei não chegar o amanhã
Perdidos os sonhos e o amor, molhada pela chuva, estou chorando...

Para eu viver dessa forma sem enfeites
Do que preciso?
Sem poder acreditar em mim mesma, em que devo acreditar?
A resposta está tão perto que não enxergo

Derramo lágrimas negras
Eu não tenho nada, é triste demais
Não consigo nem dizer em palavras
Meu corpo todo começa a doer
Não consigo suportar sozinha

O rosto que desenhei de madrugada cansada de chorar é um rosto meu que não é meu
Vamos parar de construir um sorriso que esconde a fraqueza...

Seria a coisa mais difícil do mundo viver
Sem enfeitar?
Se for pra receber de você prefiro algo sem formato
Não quero mais nada que se quebre